sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Jardim Botanico em Washington DC.

Bom dia pessoal!!

Hoje venho cá deixar a minha experiência acerca da nossa primeira visita ao jardim botânico e primeiro dia de neve para as nossas pequenas.

Durante a semana, eu e as meninas já tínhamos a nossa rotina. Acordar, brincar, ir até ao parque e a biblioteca, voltar para casa para almoçar e depois sesta para ambas e voltar para o parque. Apesar de ser bom viver no centro da cidade, faltava o carro. Assim sendo, quando chegávamos ao fim de semana, aproveitamos e íamos até Washington DC com as meninas. Todos os fins de semana eram reservados para visitar mais museus, mais monumentos, ir ao jardim zoológico. A melhor parte acerca de Washington, para além de estar perto dum centro cultural gigante, era o facto de todos os museus, incluindo jardim zoológico têm entrada gratuita. Sim meus caros, qualquer pessoa que queira visitar os museus, não pagará qualquer custo de entrada. Vale a pena, certo….CERTO!

Como já tinha escrito anteriormente, nos mudamos nos na época do natal, decidimos nesse fim de semana ir ao jardim botânico. Nem vale a pena comentar muito mais, deixo aqui mais fotos. UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS.















quinta-feira, 17 de outubro de 2019

1ª Visita À Washington


1ª Visita À Washington


Na altura vivíamos em Arlington, cidade que fica a 10 minutos de Washington DC, caso alguém não saiba, tratasse da capital dos Estados Unidos. Dado que chegamos no inverno, a primeira coisa que fizemos foi, aquilo que todas as mulheres adoram, ir às compras para renovar o guarda roupa. Preparar-se para um inverno ao qual não estamos habituados. A carteira sofreu, o marido também, mas acreditem que eu adorei.  
Depois de, finalmente, equipados com roupa de inverno adequada, decidimos então aventurarmo-nos por Washington. Inicialmente decidimos começar o dia, com um dos pequenos almoços mais típicos dos Estados Unidos… penso que não haja dúvidas!

SIM, DUNKIN DONUTS no seu melhor. Penso que uma dúzia seja suficiente para dois adultos e duas meninas pequenas ;))) AHAHAH



 Nada a acrescentar, apenas que estes donuts são deliciosos, saborosos, excelente e apetitoso.  Recomendo a todos que venham cá. Apesar de existir em alguns países na europa, são melhores cá, penso que cá seja a receita original.


Depois de um pequeno almoço tão calórico, decidimos então caminhar pelas ruas até chegar ao Lincoln Memorial. Antes disso, já no carro, já me fazia muita confusão chegar à Washington. Ainda parecia um filme, não parecia realidade o facto de estarmos a viver Nos Estados Unidos. E posso dizer, que mesmo após quase 3 anos, ainda me parece surreal cada vez que vou à Washington. A vista é fantástica e para quem adora passear e visitar monumentos, é realmente incomparável.
Estacionamos o carro, não muito longe da casa branca, mas ainda não tinha chegado o dia de la ir dizer ola ao Senhor Presidente. 

A população que mais se vê pelas ruas, são os esquilos. Ao contrário de Paris, em que temos pombas por tudo o que é sitio, aqui são esquilos. Tão fofinhos e que se aproximam para pedir comida. As minhas pequenas ficaram encantadas. penso que tenhamos passado mais ou menos 30 minutos com eles.
Deixo aqui umas recordações.







 Continuamos caminho para chegar ao Lincoln memorial. Tratasse de um monumento localizado em Washington D.C., contruído em 1922, em homenagem ao 16º presidente dos Estados Unidos  -  Abraham Lincoln.

 A vista de dentro do monumento para fora é fantástica. Direcionado para o Washington monumento, que se trata de uma agulha gigante. Ver todas estas pessoas, 70% das quais são turistas ou habitantes que que não são 100% americanos. Ouve-se falar todas as línguas possíveis e isto é que retrata a cultura Americana. Uma mistura cultural da qual fazemos agora parte. Tratasse de uma experiência única para nos enquanto família.



 Acabamos essa manha à almoçar numa cadeia de Hambúrgueres bem conhecida nos Estados Unidos, FIVE GUYS. Nada comparável com o Mc Donalds ou até burger king, mas sim uma verdadeira hamburger feita por pessoas na hora em que é pedida. Batatas fritas em óleo de amendoim, elas fiam com um sabor diferente e muito saboroso. A melhor parte é que assim que entramos no restaurante, fazemos o pedido e sentamo-nos à mesa. No canto do restaurante encontram-se uma montanha de amendoins gratuitos para se comer enquanto se espera pela comida.

https://www.frolichawaii.com/stories/five-guys-to-open-in-mililani





 A carne e sumarenta e saborosa, um pouco tostada. Nada de micro ondas para aquecer, basta espreitar pela cozinha aberta que têm.





 Estas são as batatas de morrer por mais. Basta ir à estação do Ketchup em que também se encontra vinagre para misturar no ketchup. Na altura pensei, mais que raio de mistura, mas condiz muito bem e dá um sabor extra às batatas e ao Ketchup.

Para quem visite Washington, venham experimentar esta cadeia que só existe perto de Washington.





PS: aqui está a foto de mim às compras com o meu carrinho de bebe ...










segunda-feira, 14 de outubro de 2019

TUDO À GRANDE!

TUDO À GRANDE!

Quando vivíamos em Arlington, estávamos no meio da cidade, e assim sendo não existia necessidade nenhuma de eu ter carro. Bastava andar um pouco para estar em qualquer local que precisasse. Ir às compras era uma marcha de 10 minutos e lá estava eu. Agora entrar num supermercado americano não é nenhuma brincadeira. A minha primeira vez, eu parecia uma criança a ir à Disneylândia. Tudo o que conhecia sobre a América, vinha diretamente dos filmes que víamos na televisão.  
Num dia, lá fui eu às compras com a Madalena a andar e a Adriana no ovo, dentro do carrinho de bébé. Pensei eu, aquele espaço por debaixo do carrinho será seguramente suficiente
 para colocar leite, pão de forma, sumo de laranja entre outras coisas….ERRADO! Quando cheguei a loja, fui passeando devagar por todos os corredores, olhando para produtos que nunca tinha visto em Portugal, até chegar ao leite. Pois bem, tinham tantas variedades de leite que estive a ler embalagens durante cerca de 10 minutos. Nada de tetra de 1.5 Litros. NÃO. Um galão de leite, ou seja, mais ou menos 3.79litros de leite. Olhei para o Leite e fiquei meio tonta, a rir me sozinha e a olhar para o espaço que tinha no carrinho de bebe. Depois, eram os diferentes tipos de leite:
Sem gordura
1% gordura
2% gordura
inteiro
soja
de coco
Sem lactose
1% com chocolate
de arroz
amêndoa
amêndoa com chocolate
amêndoa sabor baunilha com açúcar
amêndoa sabor baunilha sem açúcar
cru
e depois todas essas escolhas em versão orgânico.
Fiquei exausta só de escolher leite !!!

Chegou então a altura de comprar sumo, já estava meio apreensiva depois do leite e pensei logo que o sumo não poderia ser assim tão difícil. E não foi, apenas:

sumo com polpa
sem polpa
100%
concentrado
orgânico

Por isso não foi mau. O problema veio quando reparei que a embalagem mais pequena de sumo era de 1.7 litros. Olhei para o carrinho de bebe e pensei logo: Não cabe mais nada aqui hoje a não ser 1 embalagem de leite e outra de sumo. Deu me mesmo vontade de rir e de chorar quase ao mesmo tempo só de pensar na quantidade de idas e voltas teria de fazer para comprar as coisas la para casa.

Junto do nosso apartamento tínhamos la uma loja chamada COSTCO. Podemos comparar, possivelmente, ao Recheio ou a Macro, contudo não para empresas.  A Costco é para pessoas como tu e eu. A loja vende quantidades gigantes de produtos que se consome no dia a dia. Só se consegue entrar se tiverem aderido ao cartão anual deles. Quase todos os cidadãos americanos têm esse cartão. Até eu já tive, contudo, depois de algumas idas à varias lojas, reparei que não compensava nada. A loja tem carrinhos de compras gigantes em que o espaço frontal é para duas crianças se sentarem. Todos os dias, dão amostras de produtos, que cozinham a nossa frente. Quando digo amostras, não me refiro a uma ou duas. Mas a uma enormidade de amostras pela loja toda. O que eu reparei, é que muitas pessoas nem sequer compram nada, vão la almoçar à base de amostras:)))
Á loja é gigante e só vende coisas gigantes, problema é que quem tem apenas um carrinho de bébé, prova as amostras e vai para casa. Coisa que eu fiz. 
Os primeiros tempos não foram fáceis no que diz respeito às compras, tinha de esperar sempre pelo André sair do trabalho ou pelos fins de semana para compras maiores. Isso sim, até finalmente ter-mos comprado o meu carro.
O primeiro fim de semana depois de termos chegado aos estados unidos, eram tantas novidades nas lojas que eu queria provar, que quase enchemos o carro duas vezes$$$... o que foi engraçado para mim e triste para a carteira, mas isto é outra historia !







ATÉ JÁ!


sexta-feira, 11 de outubro de 2019

USA e a Cultura das Armas



Nos primeiros tempos em que estive a viver em Arlington, apercebi-me de muitas coisas que outrora nem sequer me teriam passado pela cabeça. A principal ideia é àquela de que qualquer pessoa que tenha licença de porte de armas, pode efetivamente ter uma arma em casa, no carro e até mesmo tê-la em si proprio. Deixo-vos aqui algumas experiencias pelas quais passei e agora se tornaram uma normalidade na nossa vida cá nos Estados Unidos. 
Um mês depois de chegarmos aos Estados Unidos, foi necessário tratar das papeladas normais quando se chega à um novo país. Numa manhã, fui com as meninas à segurança social. Cheguei la as 8:20, e os escritórios só abriam la para as 8:30. coloquei-me na fila de espera em frente da porta de entrada. Estavam lá uns quantos papeis afixados sobre as regras de comportamento dentro do edificio e regras para se puder aceder ao interior. Conseguia-se ler claramente: PROIBIDO PORTE DE ARMAS. Fez -me confusão, mas nada de especial. Contudo, quando o segurança abriu a porta do edificio, chamou todos os utente e anunciou com uma voz alta, seria e grave que não se podia entrar com armas. Um dos utentes foi se logo embora e outro Homem que estava à minha frente respondeu de imediato que tinha arma com ele e que não poderia deixa-la no carro, dado que ele era um agente da CIA. Ele explicou que pelo facto de não ser civil, não tinha autorização para deixar a arma no carro. O segurança não se mostrou nada satisfeito e avisou que não poderia ter acesso ao edifício, disse que as regras se aplicavam à todos os civis e dado que ele não estava em trabalho nesse dia, a única forma de puder entrar seria de contactar a chefia dele e a mesma notificar a segurança social com os dados pessoas do agente em questão.
Eu ouvi essa conversa durante cerca de 5 minutos com as minhas duas meninas junto à mim e a única coisa que me vinha à cabeça era: O MEU DEUS!! A  mentalidade é mesmo diferente.

Qualquer biblioteca, tem o sinal da arma proibida na porta. As escolas tem essa mesma imagem e outra com proibido drogas! Dado que não crescemos numa cultura em que é normal o porte de arma por civis, custou uma pouco habituarmo-nos a esse tipo de sinais e situações. 
Acho que o pior é quando pensamos nas vezes em que as nossas canitas vão à casa de amigos da escola e/ou até vizinhos para brincar e quase todos eles têm armas têm armas em casa. Era na altura muito assustador, no entanto agora, passados quase 3 anos, já nos habituamos à ideia. 

Todos os nossos amigos têm armas, tratasse de uma normalidade para eles. Nada de especial.

O próximo passo é ir à um Gun Ranch e experimentar eu próprio a sensação de ter uma arma na mão e praticar. Será bastante interessante.

Não condeno quem tenha e quem não tenha. 

Até Já!

segunda-feira, 7 de outubro de 2019


USA 
ALL THE WAY

O COMEÇO
Bom dia pessoal ou será boa tarde!?
para quem nao sabe ou ainda não sabe, há pouco mais de dois anos e meio fizemos as malas e voamos para o outro lado do oceano. Viemos viver para os Estados Unidos da America!!
Muitos me perguntam como conseguimos tomar esta decisão, como não se preocupar por esta mudanÇa tao grande. mudar de país, de língua. Deixar a família para trás, deixar uma vida construida e estavél para uma nova aventura. com duas crianças pequenas, uma com apenas 8 meses e outra com 4 anos. Bom, surgiu a oportunidade e nós já tínhamos experienciado o que era crescer noutro país, daí nao termos assim tanta preocupação. A palavra principal seria : Adaptação. Nos adultos, adaptamo-nos com facilidade, digo eu. Contudo, uma criança de 4 anos que só fala português, que está habituada a estar diariamente com os avós, com a  família e que já tem a sua rotina



 na escola… aí a dificuldade é mesmo o tempo de adaptação. No caso da nossa Madalena, tomou o seu tempo. Inicialmente, as perguntas eram muitas, o porquê era diário e o não quero vinha sempre com lagrimas. Passado umas semanas, começou a habituar se a ideia de estarmos numa cultura e país diferente, contudo a barreira da linguagem era uma bem visível para ela. Assim que chegamos aos Estados Unidos, fomos residir para Arlington, conhecida como Crystal City, num apartamento com vista para o pentágono. Muito Fixe mesmo, uma oportunidade única de experienciar a grande cidade no seu melhor. O que procuramos na altura, foram espaços públicos para crianças, tais como parques para brincar e biblioteca da cidade. Coisa que fizemos, e passamos a ir diariamente ao parque e à biblioteca umas 3 vezes por semana. A biblioteca tem, duas vezes por semana, pequenas sessões de 30 minutos para as crianças com diversas idades com leitura de livros, musicas, rimas e actividades manuais. Na verdade, quase todas as bibliotecas têm essas atividades gratuitas, no intuito de incentivar os pais e crianças a irem mais às bibliotecas.  Lá, a Madalena e Adriana aprenderam as suas primeiras palavras em inglês e fizeram as suas primeiras amizades. 
Contudo, não foi fácil para a Madalena. Cada vez que íamos ao parque ela queria brincar com as crianças, contudo o facto de não falar a língua dificultava bastante o processo. Essa parte foi mesmo muito triste. Ela ficava num canto, a olhar para as outras crianças, os olhos delas gritavam tristeza por não perceber e não poder brincar com os outros. Quase sempre, eu juntava me a brincadeira e interpretava tudo para haver mais alegria e entendimento.
Em casa, a Tinha estruturado horas de estudo para a Madalena e obviamente a Adriana juntava se à nos...À sua maneira.
Digamos que 6 meses depois de nos termos mudado, a Madalena era já quase uma bilingue. Todos dizem, e é a realidade, as crianças são esponjas. Assimilam tudo com uma rapidez fascinante. 
Nos estivemos a viver 6 meses em Arlington, 6 meses num apartamento que a empresa nos tinha proporcionado de forma a ter-mos tempo para encontrar uma nova casa, um novo lar  com o qual nos pudessemos identificar e chamar efetivamente nosso.

Esses 6 meses foram engraçados, descobrir os hábitos culturais. Ouvir pessoas a nossa volta falar o inglês americano; os supermercados gigantes; as cadeias de restaurantes por todo lado; a ideia de que pessoas, por todo lado, podem possuir uma arma só porque lhes apetece; experienciar a comida americana e muito mais.

Voltei ao meu blog, para vos poder retratar o de bom e mau que é viver cá!

Até ja!!

Halloween / dia das bruxas nos Estados Unidos!

DIA DAS BRUXAS Se todos os meus leitores são como eu, todo vós cresceram a ver filmes americanos em que a cada dia 31 de  Outubro ...